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Primavera – Os cuidados que você deve ter com o seu jardim

Setembro é marcado pelo início da estação mais alegre e colorida de todas, a primavera. 

Durante as estações mais frias e secas, você pode ter deixado um pouco de lado o seu jardim, ainda mais que, no outono e no inverno, as plantas perdem suas folhas ou ficam amareladas e sem vida.    

Isso acontece por conta da dormência, que é um estado vegetativo que as plantas entram em decorrência das temperaturas baixas e da pouca luminosidade durante o dia.

Porém, com a volta da radiação solar diária e do calor, é possível ver as flores desabrocharem e a beleza voltar ao seu jardim na primavera.

Para que esse processo seja ainda melhor, você não pode deixar de tomar os cuidados necessários para que as suas plantas tenham o melhor ambiente para florirem.

Limpar o solo

A primeira medida que você deve tomar no seu jardim na primavera é limpar o solo. É o momento de aparar os gramados e canteiros para que eles fiquem prontos para receber as flores da nova estação.

Comece retirando as folhas secas, as ervas daninhas, os galhos quebrados ou com pragas e qualquer resquício de sujeira. Deixar esses resíduos soltos pelo jardim pode dar um ar de abandono para esse espaço e contribuir para a proliferação de fungos, por conta da umidade, e causar doenças nas flores do seu jardim.

Realizar a poda

O fim do inverno e a chegada da primavera são ótimos momentos para realizar a poda no seu jardim, pois diversas espécies de plantas precisam ser podadas nessa época do ano.

Esse processo é importante para que a regeneração das plantas aconteça, possibilitando o surgimento de novos galhos, folhas e flores.

Além disso, a poda também é responsável pelo estímulo de crescimento das plantas, o que garante um aspecto mais vívido e evita a disseminação de possíveis pragas e doenças.

Colocar novas plantas

Agora que você já limpou o solo e realizou a poda, é hora de acrescentar novas plantas no seu jardim na primavera.

Você deve avaliar o tipo de solo que tem na sua área externa e a quantidade de Sol que esse espaço recebe durante o dia. Esses dois fatores vão determinar quais espécies de sementes podem ou não ser plantadas.

Para quem tem vasos no jardim, a primavera é um momento propício para replantar cada um deles, porque o clima dessa estação é ideal para ajudar na adaptação das plantas no novo recipiente.

Cuidados diários

Como em qualquer outro jardim, é preciso ter cuidados diários para que a vegetação desse espaço fique sempre bonita.

Regue as plantas com frequência, respeitando a necessidades de cada espécie, apare o gramado sempre que for necessário e adube o solo uma vez por mês para garantir que as plantas cresçam saudáveis.

Não se esqueça de ficar de olho em possíveis ervas daninhas, pragas e doenças, que podem prejudicar o bem-estar das flores do seu jardim.

Fazendo todos esses processos, você vai perceber como o seu jardim na primavera vai ficar mais bonito, florido, cheiroso e saudável.

 

Photo by micheile dot com on Unsplash

 

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Por que animais grandes se movimentam mais lentamente?

Não é uma regra, mas animais muito grandes – como o elefante ou a baleia – de fato podem ser menos ágeis. Isso é porque eles precisariam metabolizar muita energia para atingir altas velocidades. Pode parecer contraditório, já que animais maiores teoricamente têm mais músculos e pernas maiores.

Existem métodos tradicionais de calcular a velocidade máxima que um animal pode atingir com base no tamanho do corpo. Acontece que eles falham quando chegam nos grandões: em tese, um elefante poderia atingir 600 km/h, mas sabemos que eles não passam dos 40 km/h.

Um modelo matemático publicado na Nature em 2017 tenta explicar o mecanismo. O primeiro desafio de um animal grande é sair da inércia, devido ao tamanho do corpo. É mais fácil para um rato dar um tiro de corrida do que para um hipopótamo. Um animal grande gasta muita energia só para se colocar em movimento, e aí não sobra combustível para atingir altas velocidades. Levando esse fator em consideração, o modelo conseguiu estimar a velocidade máxima das espécies em 90% dos casos.

Não é só isso. Um outro estudo, de 2018, mostrou que os reflexos de animais grandes também são mais lentos: os neurônios são mais longos, o que significa que um sinal leva mais tempo para viajar para o músculo da perna, por exemplo. Segundo o estudo, a diferença de tempo entre a disparada do sinal elétrico no cérebro e a chegada no músculo é até 15 vezes maior em um mamífero grande em comparação com um pequeno.

Mas é bom lembrar que essa relação entre tamanho e agilidade não é regra. Um guepardo, por exemplo, é claramente mais ágil que um cachorro, mesmo sendo maior. Se formos ver todo o conjunto, mamíferos menores, pesando poucos quilos, têm corridas em média de 10 a 15 km/h. Já os animais grandes, como girafas, têm corridas entre 30 e 50 km/h.

Com base em 474 espécies, o estudo de 2017 mostrou que a velocidade aumenta com o tamanho até certo ponto – mas a relação se inverte para animais muito grandes, como os elefantes e baleias mencionados no início do texto. As exceções também envolvem questões relacionadas ao formato do corpo, adaptações específicas e características físicas do animal.

O último ponto que vale mencionar é que temos a impressão de que os animais grandes se deslocam lentamente porque usamos como referência o próprio corpo do animal. Para um animal pequeno se deslocar a uma distância igual ao tamanho de seu próprio corpo, ele precisa de pouquíssima velocidade. Uma abelha com pouco mais de 1 cm de comprimento, voando a 30km/h, leva 0,001 segundos para andar uma distância referente ao tamanho do comprimento de seu corpo. Já um elefante, com 6 metros de comprimento e correndo a 40 km/h, precisa de pouco mais de 0,5 segundos – ou seja, 500 vezes mais. Isso é o que faz com que tenhamos a impressão de que um elefante seja muito lento e uma abelha pareça um jato supersônico.

 

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IoT no agronegócio: as aplicações da tecnologia no campo

É fato que nos últimos tempos a produção agropecuária se desenvolveu de tal forma que o Brasil já apresenta um enorme potencial para ser o principal fornecedor de alimentos das próximas décadas.

Esse cenário promissor se dá pela otimização de processos, redução de custos, inteligência de negócios e outros benefícios trazidos pela tecnologia aplicada ao campo.

Para que os gestores compreendam melhor como a tecnologia pode auxiliar a curto, médio e longo prazo, desenvolvemos esse artigo, onde listamos algumas formas de utilizá-la para melhorar resultados e crescer em um dos maiores mercados do Brasil. 

IoT no agronegócio: por que o setor precisa dessa solução?

Com o crescimento da população, o agronegócio se viu diante da necessidade de aumentar a produtividade para dar conta da demanda por alimentos e insumos. Para se ter uma ideia, a estimativa é que a necessidade de expansão da produção chegue a 35% até 2030. 

Nesse cenário, o qual tem como plano de fundo a transformação digital, a internet das coisas já é uma realidade, gerando o conceito de agricultura e pecuária de precisão.

Os sensores de IoT, juntamente ao big data, cloud computing, automação, robótica agrícola e outras tecnologias,  podem levar a maiores rendimentos, minimização no consumo de insumos por hectare, redução no desperdício alimentar ao longo da cadeia de suprimentos e menor dano ambiental.

Portanto, espera-se que, cada vez mais, sistemas avançados de monitoramento, controle e rastreabilidade possibilitem uma mensuração precisa do ganho de produtividade e outros indicadores de desempenho ambientais e agronômicos, o que auxilia diretamente na segurança e sustentabilidade ao longo do tempo.

Aplicações da IoT no agronegócio

Para que os gestores entendam como implementar a IoT na agricultura, é preciso que compreendam o conceito.  Na prática, a internet das coisas conecta equipamentos, máquinas e dispositivos simultaneamente por meio de sensores e sistemas, possibilitando o compartilhamento de dados e informações. 

Além disso, a solução permite a automatização da produção e o acesso remoto, independentemente do local ou equipamento. Veja alguns exemplos de uso:

Telemetria

Por meio da IoT, é possível fazer o monitoramento de tratores e outros maquinários à distância, utilizando sensores e serviços de cloud computing. 

Em linhas gerais, as fazendas passam a ter acesso a dados como temperatura do equipamento, localização, rotação do motor, consumo de combustível e quantidade de insumos. 

Esses dados, por sua vez, são enviados para plataformas de análise que os transformam em insights, trazendo inteligência de negócios e otimização da tomada de decisão. 

Um exemplo é a manutenção preditiva, a qual permite a detecção de anormalidades antes mesmo que se apresentem. 

Meteorologia

A produção de alimentos depende muito do clima, pois o mesmo influencia diretamente na maior ou menor produtividade. 

Através de sensores climáticos e medidores de irradiação de raios violeta, os agricultores obtêm dados mais precisos sobre o clima no local de plantio e colheita, sendo possível medir os insumos e ter um controle mais eficiente sobre a necessidade de intensificar a irrigação em casos de estresse hídrico. 

Monitoramento na criação de animais

Para locais que se dedicam à criação de animais, a tecnologia entra no acompanhamento da performance e saúde dos bichos.

Nesse caso de uso, através de plataformas inteligentes os cuidadores podem analisar o estado do gado de forma dinâmica dentro do seu habitat natural. Ou seja, os animais continuam circulando livremente pelo pasto e os indicadores são obtidos por meio da leitura de um brinco eletrônico que envia os índices para uma rede de dados.

Feito isso, a plataforma processa as informações e fornece os números principais para a equipe, como: a taxa de ganho de peso, se há sinais de doença, se está tomando água suficiente, entre outros dados importantes para o desenvolvimento sadio dos animais.

Imagens de satélites

Uma das tendências da IoT no agronegócio é a utilização de satélites para diversas ações, como identificação e localização de pragas, análise de área de plantio, densidade de vegetação e planejamento da irrigação. 

Videomonitoramento inteligente nas fazendas

As conexões entre diferentes sistemas e aparelhos que a IoT proporciona também beneficiam a segurança e desempenho do local.  

Através dos recursos inteligentes de videomonitoramento, o agricultor tem total controle de possíveis ameaças já que o sistema pode ser projetado para emitir avisos, seja por áudio, por mensagem no celular ou por e-mail, quando detecta algo fora dos padrões.

Não só em termos de segurança, essas funcionalidades também são capazes de apoiar o próprio desempenho da lavoura, já que, quando distribuída em pontos estratégicos permite, por exemplo, identificar variações e detectar possíveis movimentos que provocam alterações no ambiente de plantio.

Há diversas outras aplicações da internet das coisas na agricultura, as quais só aumentam conforme a tecnologia avança. 

Por isso, é fundamental que as empresas do setor estejam atentas e se planejem para acompanhar essa revolução tecnológica pela qual o mercado está passando, de modo a manter a continuidade da operação no presente e no futuro. 

Vantagens da IoT no agronegócio

Pelo que você viu até aqui, possivelmente esteja consciente sobre a importância do agronegócio investir em recursos de IoT para a otimização de resultados. Confira agora algumas das principais vantagens para a área:

● Condições do solo sempre controladas

Os sensores instalados detectam as condições da terra e enviam dados para plataformas em nuvem, contribuindo para a tomada de decisão em relação a processos como plantio, fertilização, irrigação e colheita.

● Monitoramento das condições físicas dos animais

Com a ajuda de sensores programados, os cuidadores podem identificar possíveis doenças, fazer o controle de gestação, ou ainda monitorar  vacinas, por exemplo.

● Facilidade em acompanhar a equipe em campo

As soluções de IoT podem contar com dados estruturados que facilitam o acompanhamento e gestão da equipe, resultando em redução do tempo de ação quando necessário.

A transformação digital chegou ao campo e, mais do que nunca, é essencial que os gestores se atentem à adoção de tecnologias como a IoT no agronegócio, garantindo sua eficiência produtiva e competitividade no mercado!

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Tecnologia de ponta já é realidade no campo

As inovações do Agro 5.0 em toda a cadeia produtiva prometem otimizar processos, diminuir custos e garantir mais qualidade na safra

O brasileiro é muito adepto às novas tecnologias, inclusive, o atual produtor rural. Sempre antenados ao que há de novo no mercado agro, esses agricultores seguem sempre em busca de inovação e tecnologia para aplicação na agropecuária.

Nesse contexto, o termo Agro 5.0 é mais que um conjunto de novas ferramentas para o agricultor, é uma atualização no lifestyle da cadeia como um todo.

A mais recente geração de modelos de produção agrícola traz consigo um leque de novidades – todas elas inseridas na questão tecnológica. São muitos diferenciais nessa nova geração; entre os principais alvos estão as máquinas, que contam com inteligência artificial, garantindo produtividade e precisão do plantio à colheita.

Antes de expor todas as promessas que o Agro 5.0 pode oferecer, é importante observar a trajetória, e perceber a evolução em que o setor caminha num ritmo acelerado de crescimento. 

O cultivo com tração animal e o manuseio sem máquinas foi o começo de tudo, sendo um período que perdurou milênios. Com a chegada do motor à combustão para as máquinas e os tratores, e o uso de fertilizantes e pesticidas, no início do século 20, deu-se início ao Agro 2.0. A geração 3 do agro foi consolidada nos anos 1990, quando se deram os primeiros passos rumo à digitalização, incluindo as primeiras análises por satélite e uso de sementes geneticamente modificadas. Uma década à frente, o Agro 4.0 revolucionou com a introdução de GPS e imagens em alta resolução.

De volta para o futuro, o Agro 5.0 prevê uma agricultura de precisão, com utilização de máquinas autônomas, aumento da conectividade, coleta de dados e IoT (Internet das Coisas). Porém, para o Brasil prevalecer na agricultura 5.0 e se manter competitivo no mercado internacional é preciso se atentar a questões fundamentais como a conectividade rural e a capacitação da mão de obra.

De acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey, de 2020, 40% dos agricultores brasileiros investem seus lucros em maquinários novos e 34% em tecnologias relacionadas aos insumos. Essa tendência de adoção à tecnologia se dá ao fato de que as novas gerações estão assumindo o comando das fazendas. Contudo, a questão da conectividade ainda é um contratempo a ser vencido.

A pesquisa ainda revela que 85% dos agricultores utilizam o WhatsApp para assuntos relativos à agricultura, e 71% utilizam os canais digitais. E, cerca de 33% estariam dispostos a fazer compras de insumos online.

Ademais, a Agricultura 5.0 vai afetar a cadeia agrícola de diferentes formas, sendo em maior produtividade, na agilidade das entregas, na qualidade dos insumos, na redução ou quebra de custos desnecessários, na escassez de mão-de-obra, além de tecnologia para suprir a falta de capacidade técnica. Para tanto, a robótica, ou seja, o uso de IoT em máquinas fariam análises precisas e emitiriam relatórios com base em dados de tecnologia.

A modernização de máquinas, equipamentos e ferramentas são uma constante no universo agro. O produtor antenado que desfrutar da oferta de tecnologia certamente colherá bons frutos de lucratividade.

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